Neste livro Matheu
Bock-Côté um astro em ascensão no conservadorismo, defende, em plena
era de louvor à diversidade, propõe o deciframento lucido e rigoroso de
um autoritarismo velado da nova esquerda que se utiliza da famosa
revolução passiva de Antônio Gramsci (originalmente concebido pelo historiador italiano Vincenzo Cuoco (1770 - 1823), foi redefinido por Gramsci. Que entendia uma "guerra de posições" sendo adequada ao Ocidente, enquanto ao Oriente,
menos avançado, a "guerra de movimentos" ("revolução ativa") seria
aplicável. Na sua visão, a revolução passiva (ou "revolução sem
revolução") se refere ao processo pelo qual um grupo social chega ao
poder sem romper o tecido social,
mas sim adaptando-se a ele e modificando-o gradualmente. Sendo assim a
nova esquerda deixou de lado a revolução marxista e vem agindo na
dominação cultural – escolas universidades, mídias, cinemas etc. Esta
nova concepção revolucionária vem impregnando o tecido social como uma
nuvem inebriante levando ao pensamento único hegemonia e bloco
hegemônico dominação total de mentes e pensamento. Está tática começou
relativamente em 1868, como início de uma revolução inventada de uma
esquerda que se metamorfoseou, depois constatar o desmoronamento
marxismo, ela afundou no igualitarismo identitário como crítica da
cultura cristã judaica, desconstrução das tradições, invenção do
antirracismo como etapas do processo temível como o confisco da
democracia por uma minoria que financiados pelos mega capitalistas
incluído a China. Inspirados também em outros pensadores da modernidade como Tocqueville a Muray, passando por Marcel Gauchet,
Raymond Aron ou ainda Jean-Pierre Le Goff, e revendo cinquenta anos
da vida intelectual da falácia comunista à criação da contracultura
passando pelo advento da ideologia dos direitos humanos
(direito-humanismo) e da ideologia antidiscriminatória revelando e
decifrando o velado autoritarismo da nova esquerda.
Este
movimento da oportunidade para direita repensar as bases da filosofia
política. Contra a acusação de que o conservadorismo leva ao fascismo, o
autor relembra aos conservadores a sua vocação de antitotalitários.
Esta obra, tão polêmica quanto perspicaz, é adequada para entender a
guerra cultural hoje em curso. Assim como para que os partidários de
qualquer dos seus lados descubram as origens da sua posição e os
desafios impostos a ela. - É imperativo ler
VAMOS LER
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