Insurgentes
"Insurgente
é um termo utilizado para adjetivar alguém que se revolta contra algo, sendo
considerado um rebelde. Um indivíduo ou um grupo insurgente é aquele que possui
opinião ou ideologia contrária a de um poder em vigência, tomando uma postura
contrária e revolucionária contra este modelo indesejado. A saga de Insurgente
faz parte da trilogia que começa com divergente e termina com Convergente. A
ideia é salvar o mundo corrompido e sem esperança por meio do fim do controle
da informação.
Com
um novo governo “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”, nas
próprias palavra do presidente Jair Bolsonaro, é importante dar continuidade ao
apoio necessário para que as mudanças possam se efetivar. Os insurgentes
constituem exatamente o grupo capaz de garantir a mobilização frente à
necessidade de construir iniciativas de pressão, que vão desde as denúncias de
abusos e privilégios até a exigência por democratização do Judiciário."
"Dotado
de sofisticação tecnológica, o insurgente utiliza bem as redes sociais e sabe
aonde quer chegar, qual público atingir, que mensagem priorizar. Os ideais
nascidos da simples indignação popular, agora ocupam um espaço visível na
influência política. O maior desafio dos insurgentes será evitar que aquilo que
eles mais combateram no passado possa prosperar. Com a escolha de seus líderes
na última eleição, os insurgentes podem se organizar melhor para planejar suas
ações. Fazem parte dessa geração conectada que escolhe lutar e reivindicar por
meio de um celular. Suas postagens causam impacto, alcançam muitos seguidores e
definem pautas até então deixadas de lado. Eles sabem exatamente o político que
vai representá-los. Mas não temem cobrar na rede as promessas não cumpridas ou
criticar atos que contradizem os discursos políticos.
Os
novos movimentos de brasileiros sem dono, sem coleira, sem arreios não serão
chamados pela imprensa de “movimento social”, expressão diante da qual muita
gente se ajoelha. Serão conhecidos como movimentos de indivíduos livres, que
podem tratar de temas polêmicos com independência. E é disso que o país precisa
desesperadamente: de indivíduos que defendam interesses públicos sem
confundi-los com seus interesses pessoais. Eles representam a verdadeira
sociedade. Querem a volta da credibilidade dos meios de comunicação e a volta
dos leitores perdidos. Acreditam que a mídia deve se limitar a informar os
fatos, sob todos os ângulos possíveis, ao invés de inventar “estórias” e
narrativas pré-concebidas nas quais o bonzinho e o malvado já estão
predeterminados antes da apuração “imparcial” do ocorrido. Os insurgentes
pressionam os profissionais a serviço das grandes mídias a abdicar da
militância político-partidária disfarçada de jornalismo. Reproduzem o que a
imprensa tradicional pública e apontam as contradições, as distorções, ajudando
a compreender possíveis manipulações de conteúdo."
"Se
os profissionais da grande imprensa têm o direito de criticar, acusar e tantas
vezes destruir reputações, eles também estão sujeitos a críticas e boicote por
parte do cidadão comum. A liberdade de expressão não é monopólio das redações da
grande imprensa, mas sim direito de todo cidadão. É corolário do princípio da
liberdade de expressão, consagrado na Constituição da República Federativa
Brasileira, no Art. 5º, inciso IX. Quando, durante a campanha eleitoral, a
mídia resolveu tomar partido contra a candidatura de Bolsonaro e contra a
maioria do público e desde a eleição, passou a tratar o governo como ilegítimo,
coube aos insurgentes apontar essa distorção da realidade.
"A
política e a grande mídia será cada vez mais vulnerável à mobilização dos
insurgentes. Graças às novas tecnologias, a realidade ficou mais segmentada,
sujeita a diversas abordagens e ao mesmo tempo, mais transparente. O que
acontece no Japão pode rapidamente chegar ao conhecimento de pessoas que moram
do outro lado do globo terrestre. Não se pode tolerar quando chamam os
insurgentes de “milícia digital” ou qualquer outro termo de forma a
desqualificar a opinião diversa que apresentem, mesmo se de forma agressiva ou
grosseira. Somente as fake news devem ser banidas e combatidas. A diversidade
precisa ser tolerada. Hoje, vive-se em meio a uma guerra de narrativas e as
redes sociais atuam como o contraponto ao poderio midiático da grande imprensa.
A ideia não é tomar o lugar dos veículos de comunicação tradicionais. A ideia é
colocar um ponto final às fake news que divulgam, como se notícia falsa fosse
um produto exclusivo do mundo digital. Se as redes se tornarem a grande
imprensa, talvez esse seja um sinal de que a neutralidade da mídia clássica
esteja em xeque: o público cansou da enxurrada de matérias com vieses
ideológicos dos últimos tempos.
Carlos
Arouck, formado em Direito e Administração, é policial federal e instrutor de
cursos na área de proteção, defesa e vigilância."
muito boa a análise
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