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Mostrando postagens de abril, 2020

A ARTE DA ARGUMENTAÇÃO

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No texto A arte de ter sempre razão, Schopenhauer faz uma distinção bastante interessante. Uma coisa é argumentar ad hominem, outra é argumentar ad personam. A primeira consiste em partir das proposições aceites pelo oponente e procurar demonstrar que estão em contradição com outras proposições que ele já concedeu, ou que têm consequências absurdas, ou que são desmentidas por um exemplum in contrarium, ou que simplesmente não são prova do que ele pretende provar. Isso é diferente de argumentar ad rem, ou seja, de procurar a verdade sobre um dado tema independentemente das concessões do oponente com quem se discute.  Mas argumentar ad personam é ainda outra coisa diferente: neste caso, trata-se de renunciar a todo o tipo de argumentação racional (mesmo que sofística) e atacar simplesmente a pessoa que se pretende levar de vencida. A relação entre o assunto em causa e as características dessa pessoa é obviamente acidental. Pode até tratar-se da pior pessoa do mundo — isso, por si só,

PRISÃO IDEOLOGICA

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A Prisão Ideológica não está num lugar, ela não tem paredes e nem grades, e o tempo raramente transita das experiências externas para dentro de seus domínios. Ela é uma espécie de  Matrix  carcerária. Os prisioneiros dela cumprem pena, mas acreditam serem os mais livres habitantes do universo. Estão ali por apenas três crimes: rejeitaram a realidade em troca de um ideal distópico; abandonaram a busca da verdade pela justificava de uma ideologia simplista, sedutora e alienante; e desprezaram a sinceridade por uma vida de fingimento. Os condenados à prisão ideológica pegaram,  in limine , prisão perpétua. Eles não podem mais sair por intermédio dos agentes e sistemas que os colocaram lá. E mesmo que não haja muros ou portas, ao invés de fugirem, mais eles tendem a adentrar nos calabouços. Os únicos juízes que podem libertá-los não fazem parte daquele sistema prisional. Com o passar dos anos, os detentos da Prisão Ideológica vão perdendo as suas formas e substâncias

A FARSA DA QUARENTENA

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O Brasil não é para amadores. Política, então, menos ainda. O texto, a seguir, também não. Se tem o estômago fraco, não continue a leitura. Procure um filminho bonitinho na Neli e seja feliz. (Extraído do post do fecebook  Carlos Arouck) Primeira coisa que vamos esclarecer, aqui: Ninguém está preocupado com a sua vida. No Brasil, temos 50 mil homicídios por ano e 40 mil óbitos em acidentes de trânsito. São 90 mil vidas perdidas, anualmente, devido a políticas públicas falidas. Descontrole da violência urbana e sucateamento das estradas... Na pior das hipóteses, ainda que atingíssemos números como os da Itália, o COVID-19 não superaria nossas 65.000 mortes anuais por pneumonia, ou 43.000 por enfisema, asma e bronquite. Em pleno século XXI, mesmo sendo uma das maiores economias do Planeta, ainda temos mortes por Sarampo, por Dengue. Temos mais mortalidade infantil do que México, Costa Rica, Colômbia, Vietnã e até a Síria. A única preocupação com o Corona Vírus foi o colapso

O maior desafio deste a 2 Guerra Mundial

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o combate à pandemia do novo coronavírus será o maior esforço já empreendido pela humanidade em quase 80 anos. Por aqui, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já chegou a comparar a batalha que teremos de travar contra o vírus a uma guerra que levara milhares de baixa de brasileiros. O sistema de saúde depauperado e negligenciado há anos vem cobrar dos mais pobres o seu tumulo. Políticas populistas, corrupção endêmica, gestão fraudulentas deixaram um rastro de incompetência e a quase insolvência do   nosso   sistema de saúde (SUS). Agora o governo do Presidente Jair   Bolsonaro corre atrás do prejuízo para enfrentar essa pandemia que pode levar a falecia econômica do país com resultados desastrosos para toda população brasileira. O país parado devido a quarentena deixa um rastro de 40 milhões de brasileiros autônomos que precisarão trabalhar para sobreviver ainda mais a margem da nossa economia. O país que vinha